domingo, 23 de junho de 2013

Minhas experiências de Leitura -  por Renata Bernadete

Leitura e Vivências Na infância ouvia muitas histórias de minha mãe. Algumas lidas, outras inventadas, outras ainda, reais, e estas eram as minhas preferidas. Não tínhamos pilhas de livros em casa, apenas um ou outro exemplar, mas o hábito de ouvir histórias na infância, preparou-me para desenvolver o gosto pela leitura mais tarde. Na escola, por meio das lições da Caminho Suave: “O boi baba”, Vovô viu a uva” (alguém se lembra?), aprendi a ler e fui construindo inúmeros significados para a leitura. As professoras liam ou contavam os contos de fada. Já no ginásio, lia os livros recomendados pela professora de Português, fazia fichas de leitura, mas ainda lia por obrigação. Fui cursar o magistério e então surgiu a paixão por livros infantis, a princípio. Nessa época, ocorreu o boom do Construtivismo e então embarcamos nessa nova forma de ensinar, desenvolvendo um ensino significativo através de projetos que utilizavam um livro infantil como ponto de partida. Decidi fazer Letras, em Minhas primeiras experiências com a leitura
Boa tarde, meninas!
Aqui vai a minha contribuição:
Leitura e análise de texto (Crônica) – “Avestruz”  de Mário Prata.

Objetivo:
·         Reconhecer a crônica como um texto narrativo e suas características;
·         Observar os recursos utilizados pelo autor (verbos – pretérito e presente – pronomes);
iiii  Identificar a intertextualidade no estudo de outros textos.

I


Estratégias de leitura:
Antes da leitura:
·         levantamento do conhecimento de mundo do aluno. A partir do título discutir e questionar sobre o avestruz – antecipação do tema – (O que é um avestruz? Vocês já viram um? O que ele come e onde costuma viver? Da onde ele veio?). Apresentar imagens para despertar a curiosidade a respeito da ave avestruz.
Durante: 
·         Leitura pelo professor, reconstrução da história pelos alunos (recontagem oral). Segunda leitura: fragmentada (explicativa) checando as hipóteses levantadas previamente;
·         Identificar o tema do texto;
·         Esclarecer as palavras desconhecidas (uso do dicionário), inclusive para reconhecimento do gênero da palavra avestruz (o avestruz ou a avestruz?);
·         Identificar as pistas linguísticas;
·         Trazer referências de outros textos (informativo, por exemplo) sobre o avestruz;
·         Trabalhar os elementos do gênero narrativo crônica, bem como suas características.
Depois da leitura:
·         Formar grupos e direcioná-los a leitura implícita – um apartamento seria um habitat adequado para as aves? Quem poderia ter esse animal como de estimação?
·         Resumo oral por parte dos alunos com perguntas e respostas direcionadas pelo professor.
·           Avaliação:
·         Socialização da discussão de cada grupo. Reescrita e ilustração do texto “Avestruz”de Mário Prata.
·         Faça uma reescrita do texto trocando o avestruz por outro bicho. Como ficaria a história? Escreva um texto bem criativo.


Atividades complementares: explorando outras linguagens, como poema “Poema do avestruz” (www.recantodasletras.com.br); Rimas com a palavra avestruz (www.citador.pt/rimas/avestruz). Texto informativo (http://www.infoescola.com/aves/avestruz/) (http://www.brasilescola.com/animais/avestruz.htm)
Ficha técnica (http://diversosanimaisemdiferentesclimas.blogspot.com.br/2010/10/blog-post.html)
Aguardo sugestões...
Abraço.

Renata
Boa tarde, meninas!
Aqui vai a minha contribuição:
Leitura e análise de texto (Crônica) – “Avestruz”  de Mário Prata.

Objetivo:
·         Reconhecer a crônica como um texto narrativo e suas características;
·         Observar os recursos utilizados pelo autor (verbos – pretérito e presente – pronomes);
iiii  Identificar a intertextualidade no estudo de outros textos.
I

Estratégias de leitura:
Antes da leitura:
·         levantamento do conhecimento de mundo do aluno. A partir do título discutir e questionar sobre o avestruz – antecipação do tema – (O que é um avestruz? Vocês já viram um? O que ele come e onde costuma viver? Da onde ele veio?). Apresentar imagens para despertar a curiosidade a respeito da ave avestruz.
Durante: 
·         Leitura pelo professor, reconstrução da história pelos alunos (recontagem oral). Segunda leitura: fragmentada (explicativa) checando as hipóteses levantadas previamente;
·         Identificar o tema do texto;
·         Esclarecer as palavras desconhecidas (uso do dicionário), inclusive para reconhecimento do gênero da palavra avestruz (o avestruz ou a avestruz?);
·         Identificar as pistas linguísticas;
·         Trazer referências de outros textos (informativo, por exemplo) sobre o avestruz;
·         Trabalhar os elementos do gênero narrativo crônica, bem como suas características.
Depois da leitura:
·         Formar grupos e direcioná-los a leitura implícita – um apartamento seria um habitat adequado para as aves? Quem poderia ter esse animal como de estimação?
·         Resumo oral por parte dos alunos com perguntas e respostas direcionadas pelo professor.
·           Avaliação:
·         Socialização da discussão de cada grupo. Reescrita e ilustração do texto “Avestruz”de Mário Prata.
·         Faça uma reescrita do texto trocando o avestruz por outro bicho. Como ficaria a história? Escreva um texto bem criativo.

Atividades complementares: explorando outras linguagens, como poema “Poema do avestruz” (www.recantodasletras.com.br); Rimas com a palavra avestruz (www.citador.pt/rimas/avestruz). Texto informativo (http://www.infoescola.com/aves/avestruz/) (http://www.brasilescola.com/animais/avestruz.htm)
Ficha técnica (http://diversosanimaisemdiferentesclimas.blogspot.com.br/2010/10/blog-post.html)
Aguardo sugestões...
Abraço.
Renata

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Situação de aprendizagem - Gênero Crônica


Imagem do filme - Meu primeiro amor

meu-primeiro-amor5.jpeg todateen.uol.com.br

Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto

         É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
        Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
        " Você é a glicose do meu metabolismo.
        Te amo muito!
        Paracelso"
         E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
        No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
       - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
       Mas ele continuou:
       - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
       - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
       Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
      E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
      Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
    BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD.

Leitura e analise do texto (crônica de Antonio Barreto)
Sequência didática  Serie/ Ano 7ª/8º, 8ª/9º
  Aulas estimadas – 6 a 8.
Objetivos
Ø  Reconhecer a crônica como gênero narrativo e suas características.
Ø  Identificar a intertextualidade com outros textos, músicas e vídeo.
Ø  Identificar o tipo de Linguagem utilizada no gênero.
1º Momento
 Sondagem ou antecipação
Ø  Clip da música – Beijo é bom ( Sandy e Junior)
Ø  Imagem de filme- Meu primeiro amor
1.1- Ativar o conhecimento de mundo do estudante, com perguntas:
Ø  Quem já deu o primeiro beijo?
Ø  Você se lembra:
·         Onde?
·         Quando?
·         O que você sentiu?
·         O beijo tinha gosto?
1.2-  Gênero: Ativar conhecimento sobre o gênero:
Ø  Onde encontramos esse tipo de texto (veiculo)?
Ø  Quem são os possíveis leitores?
Ø  Vocês já leram outros textos como esse?
Ø  Você sabe o que é uma crônica?
2º Momento
Objetivo das estratégias de leitura
2.1- Leitura 
Ø  Coletiva
Ø  Individual
Ø  Compartilhada
2.2- Roda de conversa (interação).
Ø  Onde aconteceu o primeiro beijo das personagens? Descrever as sensações que experimentaram.
Ø  Identificar palavras (vocábulo) ou expressões desconhecidas do texto.
2.3- Tipos de Linguagem
Ø  Qual o tipo de linguagem utilizada (formal ou informal). Explique ou justifique seu uso (cotidiano- retrata acontecimentos do dia-a-dia, veículos em que circulam).
Ø  Você consegue identificar as características desse gênero, (gênero crônica).
2.4- Pesquisa (individual ou a critério do professor).
Ø  O beijo em diferentes:
·         Culturas e épocas diferentes através dos tempos.
·         Você já estudou ou viu o beijo em outras disciplinas.
3º Momento
Produto final: Dia do beijo
Ø  Apresentações:
·         Peças teatrais
·         Declamação de poemas
·         Músicas
·         Clips ou cenas de beijo (comerciais, filmes, novela...)
·         Depoimentos pessoais (alunos, e todas as pessoas envolvidas neste processo)

  Sequência didática elaborada pelos professores: Márcia Menezes, Antonio Carlos, Maria Imaculada, Vera Lúcia e Silvana.





· 
·

domingo, 9 de junho de 2013

Minhas primeiras experiências com a leitura



Meus primeiros contatos com a leitura foi na adolescência, li tudo de Jorge Amado e o que me ofereciam , e teve um livro que me marcou muito , "Os Rebeldes" , onde jovens viajavam pelo litoral da Espanha, e viajei com eles. Moro numa cidade pequena , sem grandes opções de lazer, preciso ter sempre um livro  de cabeceira, ou seja , tenho o que fazer. Ler passou a ser meu maior prazer  e meu trunfo , "sou aquela que lê. "

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minhas experiências de leitura na infância

Minhas experiências com a leitura tiveram inicio antes  da minha alfabetização, minha avó leitora assídua, lia todos os dias , primeiramente o Evangelho, depois as histórias de princesas, bruxas, dragões e muitas outras. Minha ansiedade era imensa para conseguir decifrar aquelas formas, que minha avó chamava de “letrinhas mágicas”. Na escola primaria fui muito privilegiada, pois meus professores assim como minha avó  eram apaixonados pela leitura, não só fazíamos reproduções escritas, fazíamos também comentários sobre tudo que era lido e escrito. No ginásio os professores indicavam  a leitura um livro por mês , para a prova do livro, essa parte era difícil, as vezes minha mãe  não tinha dinheiro para comprar, era preciso esperar para ter acesso ao livro da professora, as vezes eu ficava triste de ter que esperar, mas isso nunca me influenciou de modo negativo.  Dizer de qual livro lido eu  não gostei, é  um pouco difícil. Leio tudo o que chega a minhas mãos, mas confesso que sou apaixonada pelos autores brasileiros. O livro que mais  gostei de ler foi “Capitães da areia “ do inesquecível Jorge Amado.  O gosto pela escrita ocorreu de  forma natural  e espontânea ,sem cobranças . Hoje fico muito feliz, quando os filhos dos vizinhos veem  saber se tenho  o livro que eles precisam, empresto com o maior prazer, futuramente pretendo ter um espaço aconchegante e confortável , para compartilhar com todos a minha biblioteca. Sou apaixonada pela leitura, através dela faço viagens incríveis e maravilhosa. 
Hoje ministros aulas de Língua Portuguesa e Espanhola, nas Rede Estadual, Municipal e Particular e espero contribuir para a formação de novos leitores apaixonados pela leitura, assim como eu. Márcia